terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quando a mente naufraga pesada demais, vou para o teatrinho infantil que mora lá pelas bandas do meu coração. Encenar minhas sensações pra ver se descubro algo que está difícil de se explicar sem figurinhas. E meu teatrinho infantil me botou em cima de um cavalo branco, com uma varinha de condão. Podia ser uma espada, mas acredito que uma “vara” que transforma o mundo é ainda mais pau que o pau que simplesmente luta, fura e mata, então lá estava eu de varinha mágica, toda me achando a princesinha. Agora, como dizem por aí, é comigo “mermo”?
Tá, agora faço o quê? Vou pra onde vestida de besta desse jeito? Eu tenho medo de cavalo, vara com estrela na ponta não me serve de nada.
De que me serve o meu potencial de macho se ele as vezes me enfraquece?